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A REFORMA TRIBUTÁRIA E AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL.

Um dos maiores problemas que o nosso atual sistema tributário provoca é a desigualdade social. Isso acontece porque a fórmula usada para recolher tributos cobra proporcionalmente mais dos pobres e menos dos ricos. Como sabemos, os tributos são usados para manter a máquina estatal e os serviços públicos, como saúde, educação e segurança funcionando adequadamente. Por isso são fundamentais.

Basicamente, eles incidem sobre três frentes: o consumo, a renda e o patrimônio das empresas e dos cidadãos. Porém nos três pilares existem distorções que beneficiam os ricos e penalizam os pobres. E quando olhamos para os tributos que incidem sobre o consumo, a injustiça é ainda mais evidente. Para entender como funciona hoje, vamos imaginar duas pessoas. A primeira recebe um salário de R$ 2.200,00, enquanto a segunda tem uma renda de R$ 16.500,00. Para eles comprarem o mesmo aparelho celular no valor de R$ 1.000,00, que carrega cerca de R$ 400,00 em tributos, a pessoa que recebe menos estaria comprometendo 18% da sua renda em impostos, enquanto a mais bem remunerada apenas 2,5%. Ou seja, uma tributação 7 vezes mais pesada para quem recebe menos.

A Reforma Tributária pretende corrigir essas diferenças. Trazendo um modelo mais justo, onde bens e serviços sejam tributados igualmente, conseguimos aliviar a carga sobre os mais pobres. Hoje cinco tributos são responsáveis pela base de consumo: PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS. E unificar todos em um único imposto é uma forma de trazer mais equilíbrio. No mundo todo, mais de 160 países adotam esse critério e já comprovaram sua eficiência.

Devemos pensar assim: se os cidadãos menos favorecidos pagarem menos tributos, vão ter mais poder aquisitivo e, consequentemente, poderão estimular o mercado consumidor. Isso é bom para as empresas, as indústrias, o comércio, enfim, para a economia como um todo. E claro, aquecendo a nossa economia todos acabam se beneficiando. Estimativas feitas pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) indicam um crescimento de 18% para o agro, 18% em serviços e em torno de 25% para as indústrias. Além disso, espera-se um incremento de 20% no PIB em 15 anos e um aumento de mais de R$ 4.800,00 na renda anual de cada brasileiro.


Por isso a ABIMAQ é a favor de uma Reforma Tributária ampla e justa. Só assim o Brasil poderá crescer e criar melhores condições para todos.

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